segunda-feira, 29 de abril de 2013

Deixar de tentar controlar o comportamento dos filhos

Como pais queremos o melhor para os nossos filhos e esse melhor passa por uma ideia de como eles se devem comportar, aquilo que esperamos que eles façam e quando eles não se comportam da forma como consideramos correta  procuramos corrigir esses comportamentos. No entanto eles vão resistir a essas correções se não entenderem porque consideramos errados determinados comportamentos que na ótica deles não o são. Se a via escolhida for a da coerção, a da obrigação a resistência deles será maior e só o irão fazer quando obrigados pelos pais, e aqui essa autoridade exercida pelos pais será apenas devido ao medo e não ao respeito e compreensão por parte deles de que aquele comportamento é o mais certo e quando estiverem sozinhos serão compelidos a desrespeitar esses comportamentos. Por outro lado se através do reforço de conexão com eles, lhes fizermos ver que aquilo que para eles não parecia um comportamento errado, o é para nós e lhe mostrarmos as alternativas, principalmente através do exemplo dado, eles irão assimilar melhor essas ideias e irão abraçar-las como suas e terão sempre esse comportamento estando os pais presentes ou não. Os pais exercem melhor a sua autoridade estimulando a autoridade pessoal dos filhos pelos seus comportamentos.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

O factor mais importante para estabelecer conexão

Aquilo que é determinante para estabelecer conexão com os filhos é o saber ouvir, e saber ouvir não é só captar os sons das palavras ditas por eles, é antes de mais estar presentes por inteiro com eles, é ter atenção plena ao que é dito pelas palavras, mas mais ainda pelas expressões físicas usadas, pelas emoções transmitidas. Saber ouvir é não julgar, é aceitar os filhos como eles são, é estabelecer empatias, procurar ver pelo ponto de vista deles, é ver para lá das aparências, sabendo que quando eles erram, quando o comportamento deles é desadequado para aquilo que achamos de deve de ser, isso não significa um ataque pessoal à nossa pessoa, eles não o fazem contra nós. E sim eles testam os nossos limites, pois por vezes fazem coisas que sabem que nos desagradam, mas fazem-no para testar os nossos limites e o deles mesmos, para saberem até onde podem ir e o quanto estaremos lá para os apoiar, ainda que o façam de uma forma inconsciente para eles, não o fazem de uma forma deliberada para nos provocar.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Orientação amorosa

Orientação amorosa é a tarefa dos pais para com os seus filhos, em vez de uma educação dirigida, através da orientação dá-mos espaço para que as crianças se descubram, desenvolvam as suas potencialidades de acordo com a sua natureza e não de acordo com aquilo que achamos que elas devem de ser. Enquanto pais devemos cuidar para que elas se possam conhecer de verdade, num ambiente seguro sabendo que podem contar sempre com os pais para os ajudar, para os amparar; que eles saibam que se podem expressar livremente sem medo de represálias, que eles escolham ter comportamentos adequados porque assim acham que deve de ser e não por medo dos castigos que lhes possam ser dados. Através de uma orientação amorosa os filhos encontram um espaço onde aprendem a lidar com as suas emoções e encontram balizas de segurança e confiança nos seus pais, sabem que podem confiar e desse modo aprofundar a conexão com os pais.

sábado, 13 de abril de 2013

Eles não são o nosso inimigo

Os comportamentos dos nossos filhos que mais mexem connosco, que nos tiram do sério, são um julgamento nosso, é a nossa interpretação desses comportamentos que origina essa reação e não os comportamentos em si. Essa reação é uma reação primária, é uma reação do cérebro reptiliano como lhe apelidam os neurocientistas, que tem a ver com os instintos de sobrevivência, uma reação de lutar, fugir ou paralizar quando estamos perante uma situação de ameaça, que consideramos potencialmente perigosa. Daí esses impulsos mais primitivos, mas que na verdade não se justificam na maioria das vezes, muito menos em relação ao comportamento dos nossos filhos, pois estes não são o nosso inimigo, não nos fazem mal, o seu comportamento não é para nos provocar, na perceção deles nada de errado fizeram. E a forma como reagimos ao comportamento deles estabelece um exemplo de como atuar em situações semelhantes, se não soubermos controlar as emoções não podemos esperar que eles sendo mais pequenos o possam fazer. Ninguém é perfeito, logo não se preocupe vai sempre a tempo de começar hoje a agir para melhor controlar as suas emoções, isso requer treino, requer apenas a sua vontade de o fazer e pode recorrer ao coaching parental para o ajudar.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Como reagir ao comportamento deles

O autoconhecimento é muito importante para os pais, pois mais importante do que fazem os nossos filhos, mais importante que o comportamento deles, está a forma como nós reagimos a esses comportamentos, é a nossa reação que poderá acalmar ou piorar a situação. Se reagirmos de uma forma "brusca" e esta não se limita a uma questão física, mas também emocional e mental, estaremos a exemplificar tudo aquilo que não desejamos que eles façam, estaremos a reforçar as referencias deles para futuras situações semelhantes. Mas e como reagir então? Começo por dizer que não há pais perfeitos, todos nós estamos aqui para aprender, sobretudo a conhecer quem somos de verdade e ai os nossos filhos são dos nossos melhores instrutores, porque existem momentos em que ele conseguem testar-nos até aos limites, mas reforço que não tem a ver com eles, mas connosco, são situações nossas que precisamos de lidar e a forma como lidamos com elas levar-nos-à a elevar o nosso nível de consciência. Esses momentos servem para que em vez de reagir a "quente" façamos uma pausa e possamos refletir sobre o impacto que tais comportamentos tem em nós e depois agir com moderação e assertivamente, sempre respeitando em o Ser pleno que são os nosso filhos.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Em caso de dúvida





















Enquanto pais há momentos em que temos duvidas sobre o que fazer, há situações em que nos confrontamos sobre o que será melhor para os nosso filhos, nessas situações de duvida a melhor solução será sempre o amor, seja o que for que seja escolhido em amor e seja praticado com amor, resultará na melhor opção em cada momento. 
O amor incondicional leva-nos a escolher sempre os nossos filhos em primeiro lugar, a aceitá-los como eles são, com todos os defeitos e virtudes que lhes percecionamos, isto não significa no entanto abdicar do nosso papel de orientadores, de educadores, mas fazê-mo-lo sempre respeitando em pleno o Ser que nos foi presenteado pela vida para amar e cuidar.