Abraço da mãe

As crianças e o divórcio

Quando surge o divórcio de um casal com filhos é importante ressalvar as crianças dos efeitos do mesmo, é importante cuidar das crianças, sendo o divórcio em si mesmo um processo difícil para os adultos envolvidos, é sempre uma rutura, um sinal de "fracasso" de uma relação, mesmo quando termina a bem, e estando os adultos fragilizados numa situação dessas, é crucial cuidar das crianças, protegê-las e reforçar o amor incondicional que continuará a existir para como eles por parte dos pais. As crianças não devem servir nunca como arma de arremesso entre os pais, nem permitir que se possam ver como culpadas dessa separação. Um fator importante é evitar que elas construam a ideia que se os pais deixam de se amar, também podem deixar de os amar a eles também, todas as oportunidades de reforçar o amor por eles é importante para que eles possam lidar melhor com a situação. Assim como manter o contato regular com ambos os pais seja relevante para a continuação do seu processo educativo. Obviamente cada caso é um caso e outras medidas poderão usar-se de acordo com cada caso.

As crianças comportam-se como crianças

Por vezes, enquanto pais, esquecemos que as crianças, são isso mesmo crianças e como tal tem comportamentos de crianças, são imprevisíveis, são irrequietas, são curiosas por natureza, são impulsivas, são uma força da natureza. E por vezes o comportamento delas não está de acordo com aquele que gostaríamos que elas tivessem, para as fazer comportar-se como gostaríamos que elas se comportassem, primeiro temos que ter em conta que elas são crianças e atender a idade delas e aquilo que podemos esperar delas com essa idade, não podemos pedir que tenham um comportamento de adultos pois elas não o são. Depois usar a empatia para melhor comunicar com elas, só percebendo as coisas do ponto de vista delas poderemos explicar aquilo que queremos que elas apreendam. E por fim modele o comportamento que espera que elas tenham, se quer que elas sejam mais calmas, seja mais calmo; se quer que elas sejam positivas seja positivo, se elas o virem sempre a dizer mal de tudo e culpar os outros por tudo não espere positividade da parte delas. Mas não se preocupe não precisa de ser perfeito, todos cometemos erros a diferença estará naquilo que fizer com esses erros.

Workshop Educar Positivamente

Este workshop é dirigido a pais, educadores, professores, pessoas que lidem diretamente com crianças.
Os conteúdos são os princípios de uma educação positiva e a sua aplicação prática.
O valor do workshop poderá ser deduzido numa sessão de Coaching Parental.

Oferta Roda d@ Mãe/Pai

A roda d@ Mãe/Pai é um exercício de reflexão sobre a sua situação atual enquanto pais. É gratuito e para o obter basta que envie um email solicitando-o, indicando o motivo porque o deseja receber.
O email para enviar o seu pedido é r23.renato@gmail.com

Falar para ser ouvidos

Uma das dificuldades sentidas pelos pais é falarem e serem ouvidos pelos filhos, já terá dito e/ou ouvido expressões do género "eu falo mas não ouves o que te digo", "preciso de repetir várias vezes para ouvires", "só se falar mais alto é que ouves"; este tipo de expressões resultam de uma falha de comunicação entre pais e filhos, pois não é pelo simples facto de falarmos que os filhos ouvem o que dizemos. E como fazer para falar e ser ouvidos pelos filhos? Primeiro é importante fortalecer a conexão, quando maior for a conexão com os filhos, melhor será a nossa relação com eles. Depois quando falamos para os nossos filhos devemos fazê-lo olhando-os nos olhos, quando temos a atenção direta deles, só devemos começar a falar para eles quando tivermos a atenção deles. As frases que usarmos devem ser simples e diretas, e quanto menos palavras usarmos melhor, pois assim melhor passamos a mensagem que queremos passar.E o elemento mais importante para nos fazermos ouvir pelos filhos é começando por saber ouvir o que eles dizem também, saber ser empáticos com eles, fazendo-o eles estarão mais recetivos a ouvir tudo aquilo que lhes dissermos. 

A importância do elogio

Os elogios são importantes para o desenvolvimento da criança, mas podem ser negativos e condicionar os seus comportamentos, pois os elogios são importantes quando se centram na criança, nas suas atividades, no reforço do seu amor por ele. Por exemplo quando uma criança monta um lego básico e é elogiado como muito inteligente, ela associa o prazer de o conseguir ao elogio que recebe e não pelo prazer da atividade em si.E quando se enfrentar com um lego mais complicado irá evitá-lo porque não quer arriscar a não ser vista como inteligente, enquanto que se elogiar o esforço de realizar a atividade em si, ela terá estímulos a não evitar maiores desafios, pois não estará em causa aquilo que ela é, mas sim o seu comportamento, a sua aplicação a realizar a tarefa em si.

É aceitável bater num filho?

Hoje em dia ainda se debate sobre se é aceitável dar palmadas como forma de educação, embora cada vez mais se aceite que as palmadas nada acrescentam, elas não educam as crianças, apenas facilitam a tarefa dos pais, pois é muito mais fácil dar uma palmada e fazer com que determinado comportamento das crianças termine, do que conectar com a criança quando ela mais precisa e ajuda-la a lidar com as suas emoções. E sim, nem sempre é possível, pois os pais são humanos também e errar faz parte do processo, aquilo que é necessário é a vontade e ação no sentido de evoluir e aprender com os erros para que não se repitam. Porque de facto quando está em desacordo com o que outro adulto faz, como o seu cônjuge, não coloca como alternativa fazer valer o seu ponto de vista através de uma agressão física, salvo raras exceções. Mas quero relembrar que há poucas décadas atrás era socialmente aceitável que o marido batesse na mulher, para lhe ensinar qual era o seu lugar, o seu papel na família e como isso foi alterado para a realidade atual onde isso é impensável, também na educação dos filhos será o que irá ocorrer brevemente, onde as palmadas serão a exceção rara de alguns, sendo a norma que isso seja impensável como ferramenta educativa.