segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Palmada, sim ou não?


Será a palmada uma solução para lidar com um comportamento do seu filho que não lhe agrada, que lhe parece incorreto?

A resposta é sim se pretender terminar com o comportamento dele de imediato, pois sendo você mais forte irá subjugar com facilidade e através do medo o comportamento do seu filho.Assim se pretende uma solução rápida e eficaz a palmada é uma opção.

Contudo se aquilo que pretende é educar o seu filho, então a palmada nunca é uma boa solução, é certo que uma palmada não acarreta nenhum trauma para a sua criança, não a vai impedir de ser feliz por causa de uma palmada, a questão aqui é outra, é a ideia de educação, de mensagem que transmite ao seu filho.

Aquilo que lhe diz é que o mais forte impõe a sua vontade face ao comportamento dos outros, sem levar em conta aquilo que os outros pensam, aquilo que os outros consideram certo ou errado.Como já disse em posts anteriores na perceção da criança o seu comportamento, que é incorrecto para nós, não o é para eles.

Eles não consideram, de acordo com o seu nível de consciência, que o seu comportamento não seja o adequado. E se aquilo que pretendemos é que eles mudem esse comportamento que consideramos errado, é essencial que eles sejam nossos aliados, ou seja, que o façam porque entendem que o devem fazer e não porque tem medo da nossa reação enquanto pais, porque temem levar uma palmada.

Porque se eles mudam porque percebem que determinado comportamento não é o mais acertado, quando se apanharem em situações idênticas e em que os pais não estejam presentes, eles tomarão por mote próprio a decisão de se comportar da maneira adequada.

Quando são condicionados pelo medo, em situações idênticas em que não estejam vigiados voltarão a repetir aqueles comportamentos que havíamos reprimido antes e até com mais vontade.

Dai que palmadas sim ou não? Depende de uma escolha de cada Pai e do tipo de educação e valores que queira transmitir aos seus filhos, se optar por uma educação positiva, então as palmadas estão fora de questão, até porque são legalmente consideradas crime, mas mais do que isso deve resultar de uma escolha consciente dos pais por respeitar na integra um ser de pleno direito que é uma criança, pois estas não são propriedade dos pais, para estes disporem a seu belo prazer.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Os filhos ensinam-nos o que é a vida afinal



"Enquanto tentamos ensinar aos nossos filhos tudo sobre a vida, os nossos filhos ensinam-nos o que é a vida afinal."

A palavra educar vem do latim educare e que significa levar para adiante algo a partir de dentro e esse algo é o amor incondicional, é a aceitação plena daquilo que os nossos filhos são, da sua individualidade, da sua relação com eles próprios e com o mundo que os rodeia. É permitir que eles se descubram e reconheçam o seu papel fundamental na vida, deles mesmos e na dos que os rodeiam, pois ninguém é uma ilha, ninguém vive sozinho, mas sim em inter-relação com os demais. Por muitas ideias sobre aquilo que é vida que tenhamos, os nossos filhos mostram-nos pela sua presença,pela sua essência aquilo de que trata a vida afinal e que não pode ser consubstanciado em objetos, em palavras, mas sim apenas em vivências partilhadas, no simples facto de existirem. 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Educar é...


Educar com sabedoria é ser orientador e não controlador,é criar espaço de segurança e amor onde as nossas crianças possam se conhecer e expressar livremente, sabendo que tem sempre alguém ao seu lado para lhes orientar em caso de duvida e que os ama incondicionalmente e tem paciência para aceitar aquilo que não gosta, aquilo que gostaria que fosse diferente, que tem paciência para perceber os ritmos de crescimento e entendimento diferentes que implicam comportamentos diferentes daqueles que os adultos teem. Educar é amar não importa em que circunstância.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Não és tu, sou eu.




Respeitar os ritmos de cada um sendo pacientes com as diferentes formas de ver o mundo, principalmente de uma criança que está a crescer e tem um entendimento do mundo muito diferente de um adulto. Cabe ao adulto saber em cada situação procurar, antes de reagir intempestivamente às ações da criança, perceber de que forma uma criança com aquela idade agiu como agiu, pois o que aos nosso olhos se trata de um comportamento errado, não o é aos olhos dela.

E se a nossa resposta ao seu comportamento for perder compostura e sermos bruscos com ela, estaremos a reforçar os motivos que a levaram a agir como agiu, ou então a questionar o seu valor pois teme a reação do adulto,principalmente se for um progenitor, a quem ela procura sempre agradar e de quem busca aprovação.

É natural que nem sempre a nossa reação seja aquela que seria a desejável, pois somos humanos também e também temos as nossas duvidas e nem sempre sabemos como reagir a determinados comportamentos, pois este podem testar os nossos limites ao máximo.

 Mas devemos sempre ter em mente que o seu comportamento não é contra nós, se não o levarmos como um ataque pessoal, a nossa capacidade de analisar a situação e darmos a melhor resposta possível naquele momento sairá de uma forma natural. 

Sem dramas podemos aprender com o comportamento das crianças e acima de tudo como isso ressonou dentro de nós, como nos fez sentir e como nos levou a reagir como reagimos e ajustar o que tivermos de ajustar para que na próxima vez possamos dar uma resposta mais empática.

A parentalidade não é uma ciência exata em que tudo esteja previsto ao pormenor, onde haja protocolos de ação para responder a determinada situação, a parentalidade é orgânica por si só, ela evolui a cada momento, a cada interação, numa descoberta comum, onde os pais aprendem a ser pais e os filhos aprendem a ser filhos.

Aquilo que é essencial  é que este processo possa ocorrer num ambiente de amor incondicional, onde cada um possa se expressar naturalmente, onde se possa revelar e descobrir, sabendo que terá sempre alguém que o aceita como é, com todas as suas duvidas e falhas. Ainda que momentaneamente possam haver divergências aquilo que os une é muito maior e inexpugnável.

Popota ao som dos LMFAO

Passe a publicidade gosto da popota e as crianças também, divirtam-se ao som da popota.