Dia da criança

Hoje celebra-se o dia da criança, mas o dia da criança são todos os dias, poder todos os dias partilhar da alegria da sua presença, da alegria com que vivem a vida, plenamente presentes, sem rancores, sem mágoas, sempre disponíveis para aprender mais, para absorver tudo aquilo que se passa à sua volta. Vê-los a crescer a cada dia, a aprender a se conhecerem melhor, a aprenderem a lidar com as suas emoções, a mostrarem a sua personalidade em cada situação. As crianças ajudam-nos a relembrar de cuidar da nossa criança interior, dessa alegria incondicional de viver, sem preocupações, apenas focados no momento presente. Ao lidar com as crianças aprendemos a conhecer-nos melhor também. Assim celebre este dia e todos os dias a alegria de viver, mesmo nos momentos menos bons, a vida vale a pena.

Abraço da mãe

As crianças e o divórcio

Quando surge o divórcio de um casal com filhos é importante ressalvar as crianças dos efeitos do mesmo, é importante cuidar das crianças, sendo o divórcio em si mesmo um processo difícil para os adultos envolvidos, é sempre uma rutura, um sinal de "fracasso" de uma relação, mesmo quando termina a bem, e estando os adultos fragilizados numa situação dessas, é crucial cuidar das crianças, protegê-las e reforçar o amor incondicional que continuará a existir para como eles por parte dos pais. As crianças não devem servir nunca como arma de arremesso entre os pais, nem permitir que se possam ver como culpadas dessa separação. Um fator importante é evitar que elas construam a ideia que se os pais deixam de se amar, também podem deixar de os amar a eles também, todas as oportunidades de reforçar o amor por eles é importante para que eles possam lidar melhor com a situação. Assim como manter o contato regular com ambos os pais seja relevante para a continuação do seu processo educativo. Obviamente cada caso é um caso e outras medidas poderão usar-se de acordo com cada caso.

As crianças comportam-se como crianças

Por vezes, enquanto pais, esquecemos que as crianças, são isso mesmo crianças e como tal tem comportamentos de crianças, são imprevisíveis, são irrequietas, são curiosas por natureza, são impulsivas, são uma força da natureza. E por vezes o comportamento delas não está de acordo com aquele que gostaríamos que elas tivessem, para as fazer comportar-se como gostaríamos que elas se comportassem, primeiro temos que ter em conta que elas são crianças e atender a idade delas e aquilo que podemos esperar delas com essa idade, não podemos pedir que tenham um comportamento de adultos pois elas não o são. Depois usar a empatia para melhor comunicar com elas, só percebendo as coisas do ponto de vista delas poderemos explicar aquilo que queremos que elas apreendam. E por fim modele o comportamento que espera que elas tenham, se quer que elas sejam mais calmas, seja mais calmo; se quer que elas sejam positivas seja positivo, se elas o virem sempre a dizer mal de tudo e culpar os outros por tudo não espere positividade da parte delas. Mas não se preocupe não precisa de ser perfeito, todos cometemos erros a diferença estará naquilo que fizer com esses erros.

Workshop Educar Positivamente

Este workshop é dirigido a pais, educadores, professores, pessoas que lidem diretamente com crianças.
Os conteúdos são os princípios de uma educação positiva e a sua aplicação prática.
O valor do workshop poderá ser deduzido numa sessão de Coaching Parental.

Oferta Roda d@ Mãe/Pai

A roda d@ Mãe/Pai é um exercício de reflexão sobre a sua situação atual enquanto pais. É gratuito e para o obter basta que envie um email solicitando-o, indicando o motivo porque o deseja receber.
O email para enviar o seu pedido é r23.renato@gmail.com

Falar para ser ouvidos

Uma das dificuldades sentidas pelos pais é falarem e serem ouvidos pelos filhos, já terá dito e/ou ouvido expressões do género "eu falo mas não ouves o que te digo", "preciso de repetir várias vezes para ouvires", "só se falar mais alto é que ouves"; este tipo de expressões resultam de uma falha de comunicação entre pais e filhos, pois não é pelo simples facto de falarmos que os filhos ouvem o que dizemos. E como fazer para falar e ser ouvidos pelos filhos? Primeiro é importante fortalecer a conexão, quando maior for a conexão com os filhos, melhor será a nossa relação com eles. Depois quando falamos para os nossos filhos devemos fazê-lo olhando-os nos olhos, quando temos a atenção direta deles, só devemos começar a falar para eles quando tivermos a atenção deles. As frases que usarmos devem ser simples e diretas, e quanto menos palavras usarmos melhor, pois assim melhor passamos a mensagem que queremos passar.E o elemento mais importante para nos fazermos ouvir pelos filhos é começando por saber ouvir o que eles dizem também, saber ser empáticos com eles, fazendo-o eles estarão mais recetivos a ouvir tudo aquilo que lhes dissermos. 

A importância do elogio

Os elogios são importantes para o desenvolvimento da criança, mas podem ser negativos e condicionar os seus comportamentos, pois os elogios são importantes quando se centram na criança, nas suas atividades, no reforço do seu amor por ele. Por exemplo quando uma criança monta um lego básico e é elogiado como muito inteligente, ela associa o prazer de o conseguir ao elogio que recebe e não pelo prazer da atividade em si.E quando se enfrentar com um lego mais complicado irá evitá-lo porque não quer arriscar a não ser vista como inteligente, enquanto que se elogiar o esforço de realizar a atividade em si, ela terá estímulos a não evitar maiores desafios, pois não estará em causa aquilo que ela é, mas sim o seu comportamento, a sua aplicação a realizar a tarefa em si.

É aceitável bater num filho?

Hoje em dia ainda se debate sobre se é aceitável dar palmadas como forma de educação, embora cada vez mais se aceite que as palmadas nada acrescentam, elas não educam as crianças, apenas facilitam a tarefa dos pais, pois é muito mais fácil dar uma palmada e fazer com que determinado comportamento das crianças termine, do que conectar com a criança quando ela mais precisa e ajuda-la a lidar com as suas emoções. E sim, nem sempre é possível, pois os pais são humanos também e errar faz parte do processo, aquilo que é necessário é a vontade e ação no sentido de evoluir e aprender com os erros para que não se repitam. Porque de facto quando está em desacordo com o que outro adulto faz, como o seu cônjuge, não coloca como alternativa fazer valer o seu ponto de vista através de uma agressão física, salvo raras exceções. Mas quero relembrar que há poucas décadas atrás era socialmente aceitável que o marido batesse na mulher, para lhe ensinar qual era o seu lugar, o seu papel na família e como isso foi alterado para a realidade atual onde isso é impensável, também na educação dos filhos será o que irá ocorrer brevemente, onde as palmadas serão a exceção rara de alguns, sendo a norma que isso seja impensável como ferramenta educativa. 

Deixar de tentar controlar o comportamento dos filhos

Como pais queremos o melhor para os nossos filhos e esse melhor passa por uma ideia de como eles se devem comportar, aquilo que esperamos que eles façam e quando eles não se comportam da forma como consideramos correta  procuramos corrigir esses comportamentos. No entanto eles vão resistir a essas correções se não entenderem porque consideramos errados determinados comportamentos que na ótica deles não o são. Se a via escolhida for a da coerção, a da obrigação a resistência deles será maior e só o irão fazer quando obrigados pelos pais, e aqui essa autoridade exercida pelos pais será apenas devido ao medo e não ao respeito e compreensão por parte deles de que aquele comportamento é o mais certo e quando estiverem sozinhos serão compelidos a desrespeitar esses comportamentos. Por outro lado se através do reforço de conexão com eles, lhes fizermos ver que aquilo que para eles não parecia um comportamento errado, o é para nós e lhe mostrarmos as alternativas, principalmente através do exemplo dado, eles irão assimilar melhor essas ideias e irão abraçar-las como suas e terão sempre esse comportamento estando os pais presentes ou não. Os pais exercem melhor a sua autoridade estimulando a autoridade pessoal dos filhos pelos seus comportamentos.

O factor mais importante para estabelecer conexão

Aquilo que é determinante para estabelecer conexão com os filhos é o saber ouvir, e saber ouvir não é só captar os sons das palavras ditas por eles, é antes de mais estar presentes por inteiro com eles, é ter atenção plena ao que é dito pelas palavras, mas mais ainda pelas expressões físicas usadas, pelas emoções transmitidas. Saber ouvir é não julgar, é aceitar os filhos como eles são, é estabelecer empatias, procurar ver pelo ponto de vista deles, é ver para lá das aparências, sabendo que quando eles erram, quando o comportamento deles é desadequado para aquilo que achamos de deve de ser, isso não significa um ataque pessoal à nossa pessoa, eles não o fazem contra nós. E sim eles testam os nossos limites, pois por vezes fazem coisas que sabem que nos desagradam, mas fazem-no para testar os nossos limites e o deles mesmos, para saberem até onde podem ir e o quanto estaremos lá para os apoiar, ainda que o façam de uma forma inconsciente para eles, não o fazem de uma forma deliberada para nos provocar.

Orientação amorosa

Orientação amorosa é a tarefa dos pais para com os seus filhos, em vez de uma educação dirigida, através da orientação dá-mos espaço para que as crianças se descubram, desenvolvam as suas potencialidades de acordo com a sua natureza e não de acordo com aquilo que achamos que elas devem de ser. Enquanto pais devemos cuidar para que elas se possam conhecer de verdade, num ambiente seguro sabendo que podem contar sempre com os pais para os ajudar, para os amparar; que eles saibam que se podem expressar livremente sem medo de represálias, que eles escolham ter comportamentos adequados porque assim acham que deve de ser e não por medo dos castigos que lhes possam ser dados. Através de uma orientação amorosa os filhos encontram um espaço onde aprendem a lidar com as suas emoções e encontram balizas de segurança e confiança nos seus pais, sabem que podem confiar e desse modo aprofundar a conexão com os pais.

Eles não são o nosso inimigo

Os comportamentos dos nossos filhos que mais mexem connosco, que nos tiram do sério, são um julgamento nosso, é a nossa interpretação desses comportamentos que origina essa reação e não os comportamentos em si. Essa reação é uma reação primária, é uma reação do cérebro reptiliano como lhe apelidam os neurocientistas, que tem a ver com os instintos de sobrevivência, uma reação de lutar, fugir ou paralizar quando estamos perante uma situação de ameaça, que consideramos potencialmente perigosa. Daí esses impulsos mais primitivos, mas que na verdade não se justificam na maioria das vezes, muito menos em relação ao comportamento dos nossos filhos, pois estes não são o nosso inimigo, não nos fazem mal, o seu comportamento não é para nos provocar, na perceção deles nada de errado fizeram. E a forma como reagimos ao comportamento deles estabelece um exemplo de como atuar em situações semelhantes, se não soubermos controlar as emoções não podemos esperar que eles sendo mais pequenos o possam fazer. Ninguém é perfeito, logo não se preocupe vai sempre a tempo de começar hoje a agir para melhor controlar as suas emoções, isso requer treino, requer apenas a sua vontade de o fazer e pode recorrer ao coaching parental para o ajudar.

Como reagir ao comportamento deles

O autoconhecimento é muito importante para os pais, pois mais importante do que fazem os nossos filhos, mais importante que o comportamento deles, está a forma como nós reagimos a esses comportamentos, é a nossa reação que poderá acalmar ou piorar a situação. Se reagirmos de uma forma "brusca" e esta não se limita a uma questão física, mas também emocional e mental, estaremos a exemplificar tudo aquilo que não desejamos que eles façam, estaremos a reforçar as referencias deles para futuras situações semelhantes. Mas e como reagir então? Começo por dizer que não há pais perfeitos, todos nós estamos aqui para aprender, sobretudo a conhecer quem somos de verdade e ai os nossos filhos são dos nossos melhores instrutores, porque existem momentos em que ele conseguem testar-nos até aos limites, mas reforço que não tem a ver com eles, mas connosco, são situações nossas que precisamos de lidar e a forma como lidamos com elas levar-nos-à a elevar o nosso nível de consciência. Esses momentos servem para que em vez de reagir a "quente" façamos uma pausa e possamos refletir sobre o impacto que tais comportamentos tem em nós e depois agir com moderação e assertivamente, sempre respeitando em o Ser pleno que são os nosso filhos.

Em caso de dúvida

Enquanto pais há momentos em que temos duvidas sobre o que fazer, há situações em que nos confrontamos sobre o que será melhor para os nosso filhos, nessas situações de duvida a melhor solução será sempre o amor, seja o que for que seja escolhido em amor e seja praticado com amor, resultará na melhor opção em cada momento. 
O amor incondicional leva-nos a escolher sempre os nossos filhos em primeiro lugar, a aceitá-los como eles são, com todos os defeitos e virtudes que lhes percecionamos, isto não significa no entanto abdicar do nosso papel de orientadores, de educadores, mas fazê-mo-lo sempre respeitando em pleno o Ser que nos foi presenteado pela vida para amar e cuidar.

Dizer não

Dizer não é muitas das vezes um ato de amor incondicional por parte dos pais para com os seus filhos, dizer não porque aquilo que pretendem ou estão a fazer não é, na nossa perceção, o melhor para eles, o mais seguro para eles. É muito mais simples deixar andar e dizer sempre sim, granjeamos desse modo menos dores de cabeça, menos fitas e gritaria, mas de facto não estaremos a educar os nosso filhos, pois amar é também suportar os momento menos bons, é aceitar as birras que um não por vezes produz, é aceitar a sensação de "rejeição" dos filhos por não verem as suas vontades satisfeitas. Como pais queremos o melhor para eles e o melhor é por vezes um Não, devendo sempre que possível explicar o porquê desse não. Os nãos ajudam também a desenvolver a resiliência dos nossos filhos, a capacidade de lidar com a frustração de não ver as vontades todas realizadas. 

Riso de uma criança

Dia do pai todos os dias.

Dia do pai são todos os dias, o poder estar presente para abraçar a possibilidade que nos foi dada de ter na nossa vida seres perfeitos que nos mostram o verdadeiro sentir do amor incondicional, poder receber o sorriso e alegria dos filhos, ter a oportunidade de nos conhecermos melhor principalmente naqueles momentos em que na nossa perceção o comportamento deles é errado. Aprender o significado da vida e na ligação ao todo que se vê em cada filho. Sentir a gratidão, sentir o amor que nos é dado sentir através da parentalidade, ver o desabrochar de um ser pleno e amoroso em todas as suas dimensões. Assim celebrar o dia do pai é celebrar todos os momentos partilhados, todas as oportunidades de aprender e ensinar, poder dar orientação e ser surpreendidos por eles todos os dias.

Seres de pleno direito

Os nossos filhos são seres de pleno direito, não são seres menores que não sabem o que querem e não tem direito a opinião e que se devem sujeitar apenas ao que os pais acham que deve de ser. Devemos enquanto pais ser o exemplo a seguir e isso começa por respeitar a opinião e o direito de se expressarem dos nossos filhos; isto não implica dizer sim a tudo o que eles querem, mais uma vez o bom senso e equilíbrio deve estar presente e como adultos devemos respeitar os filhos cuidando sempre do bem estar e segurança deles. Muitas vezes o maior sinal de amor por eles é dizer não, pois um não no momento certo é a melhor educação que os prepara para serem mais resilientes e perseverantes. 

Beijinhos da mamã

Os pais podem escolher as guerras

Como pais temos a opção de escolher as nossas guerras com os nossos filhos, ou seja, escolher aqueles comportamentos, aqueles momentos em que vale a pena repreender,em que acabamos por perder a calma. Por vezes aquilo que os nossos filhos fazem não justificam a importância que lhe atribuímos e com essa importância desmesurada acabamos por ampliar os efeitos de algo que se fizéssemos de conta que não vimos se resolveria  naturalmente, sem conflitos, sem atritos. Na maior parte das vezes aquilo que nos tira do sério não é o motivo que achamos que é,aquele comportamento é apenas a gota que fez transbordar o copo e noutra altura não teria relevância para nós.

Porto seguro

Os filhos procuram a segurança e conforto nos pais, eles confiam nos pais para cuidar deles e sabem que os pais querem sempre o melhor para eles, e os filhos tudo fazem para agradar aos pais, eles procuram a aprovação dos pais, mesmo quando se comportam de maneira que os pais consideram errado, pois na perceção deles o seu comportamento não foi errado, eles não o fizeram com intenção de incomodar os pais.

Ideias sobre o comportamento dos nossos filhos

As ideias que temos sobre o comportamento dos nossos filhos, são isso mesmo, ideias, pensamentos e eles tem a importância que lhe atribuirmos. Os pensamentos não nos definem,eles acontecem em nós, mas não somos nós.Assim da próxima vez que se apanhar a fazer julgamentos sobre os seus filhos, faça uma pausa e observe esses pensamentos, e deixe que eles partam, depois fique nesse espaço de quietude, em silêncio e verá como muda a sua perceção sobre o comportamento dos seus filhos. Quanto mais presente estiver em cada momento, mais apta estará para dar o seu melhor e será sempre aquilo que os seus filhos precisam naquele momento.

O que as crianças querem

As crianças apenas querem o amor e a atenção dos pais e fazem tudo para os obter na maior quantidade possível.Por vezes a única forma que encontram é através das birras e de comportamentos que os pais consideram errados, mas elas só os fazem por que desse modo obtém a atenção que desejam, logo a melhor solução para esses comportamentos vai muito para além do castigo, pois este não ensina, não educa, aquilo que resulta de verdade é o fortalecimento da conexão, é a empatia. Quanto mais presente estiver para  os seus filhos maior será a conexão e a segurança deles no seu amor incondicional.E estar presente não implica estar sempre com eles, mas sim que quando está com eles está verdadeiramente presente, num verdadeiro tempo de qualidade em vez de quantidade.

Assertividade parental

Assertividade parental é importante como orientação, é importante que as nossas crianças tenham regras e que saibam que quebrar essas regras induz consequências.As regras existem para que as pessoas saibam respeitar o espaço de cada um, saibam ser empáticas com quem está ao seu redor, seja em que circunstância for, em casa, na escola, noutro local público ou privado. Quando existem regras e estas não tem que ser rígidas, mas sim entendidas pelas crianças e sim por vezes eles quebram essas regras e não tem mal nenhum, desde que eles as compreendam e saibam que ao quebrarem terão de lidar com as consequências e estas deverão ser adequadas nunca desproporcionais aos atos cometidos.Mas a regras ajudam à auto-confiança da criança.

Lidar com as emoções

Cuidar das nossas emoções enquanto pais, saber atender às emoções que surgem em nós, saber reconhecer aquilo que sentimos e gerir essas emoções sem nos deixarmos afundar nessas emoções, pois as emoções acontecem em nós ,mas não nos definem. E dessa forma seremos o exemplo que os nosso filhos podem ter como referencia para aprenderem a lidar com as suas emoções, começando sempre por saber reconhece-las e lidar com elas, tendo junto dos pais um porto seguro para se exprimirem totalmente sem constrangimentos e saberem que por vezes temos dificuldade em lidar com o que sentimos e que é normal e que podemos aprender a gerir as nossas emoções.

Prenda de S.Valentim

A prenda do dia de S.Valentim e da amizade, que recebi da minha princesa de 7 anos e contendo a seguinte inscrição em inglês "Friends are a little bit of heaven right here on earth." , os amigos são um pedaço do céu aqui na terra.

Mascarar

O Carnaval é uma festividade muito apreciada pela pequenada onde eles podem extravasar a sua imaginação  para a realidade, onde podem assumir por inteiro os mais diversos personagens e torná-los reais e quando os adultos acompanham nessa brincadeira, a alegria esfuziante das crianças dispara.E como é bom permitir-se ser criança junto da sua criança e desfrutar em pleno desses momentos. Brinque muito, solte a sua criança interior e deixe que ela se mascare também.

Tornar mais simples

A vida dos pais torna-se muito mais simples quando aceitamos os nossos filhos como eles são, em vez de os tentar moldar aquilo que achamos que é o ideal para eles.Simplificamos também quando estamos recetivos a tudo aquilo que eles nos ensinam sobre quem somos, a tudo aquilo que mexe connosco e de que forma o sentimos, se o permitirmos o autoconhecimento cresce e melhor preparados estaremos para viver em pleno a nossa vida.E dar um exemplo que possa servir de modelo para eles seguirem se assim tiver de ser.

Segurança na internet

Hoje é um dia dedicado à segurança na internet para as crianças, é importante cuidar da segurança dos seus filhos quando frequentam a internet e falar com eles sobre os cuidados a ter quando se navega na internet e na interação que eles estabelecem com outros utilizadores, principlamente desconhecidos, assim saber aquilo que eles publicam e partilham na internet.

Deixo aqui um link para um manual de literacia da internet para educadores.
http://www.seguranet.pt/files/manual_literacia.swf

Compreender

Compreender as nossas crianças procurando ver a realidade tal como elas a vêem, lembrando sempre que elas estão a crescer que o seu nível de entendimento é diferente do de um adulto, não podemos exigir um comportamento de adulto a uma criança e quando esta tiver um comportamento que consideramos desadequado devemos dizer-lho criticando o comportamento e não a criança em si. Cuide da sua criança com amor e terá de corrigir menos vezes o seu comportamento.

Os filhos não são propriedade dos pais

Os filhos não são propriedade dos pais, para estes disporem como entenderem, eles são seres de pleno direito e que merecem o nosso respeito como tal. Quanto tiver duvidas sobre como deve atuar perante o seu filho pergunte-se primeiro, "eu me criticaria por isto", " eu gostaria de ser tratado dessa forma" e se responder afirmativamente a essas questões, então sim atue em conformidade. Dito isto quero ressalvar que as crianças necessitam da nossa orientação, de limites de segurança onde se possam expressar livremente e crescer saudavelmente.

Primeira vez

Permite-te hoje ver tudo como se fosse a primeira vez, olha para aqueles que amas, como os teus filhos, e o/a  teu/tua  marido/mulher como se os visses pela primeira vez, deixa-te surpreender por tudo aquilo que eles te podem ensinar, com tudo aquilo que eles te dão. E agradece, sente a gratidão por fazerem parte da tua vida, e pela oportunidade de os amares incondicionalmente.

Viver a alegria

Viver as alegrias dos seus filhos, contribuir para essa alegria, permitir-se brincar com eles e como eles.Deixe-se envolver, liberte a criança que há em si e que tem ignorado, porque acredita que um adulto tem que ser muito sério para ser responsável. Seja um exemplo de alegria e amor que deseja para os seus filhos. Viva cada momento com intensidade e acima de tudo presença, esteja lá para eles.

A noção de amor incondicional torna-se vivida apenas quando somos pais e exprime-se na aceitação plena daquilo que os filhos nos dão em cada momento, mesmo aqueles que desejávamos que fossem diferentes, os filhos levam-nos a conhecermo-nos em pleno e descobrimos ser capazes de fazer aquilo que julgávamos impossível.

Pocoyo Gangnam Style

Para dançar ao estilo Pocoyo, divirtam-se com a pequenada.

Amar a criança

Os pais amam a criança por inteiro e não a tempo parcial, ou seja, esse amor é mais necessário quando ela não corresponde aquilo que desejavamos dela, quando o seu comportamento é, para nós, errado.Um amor incondicional, sem limites, sem exigência, apenas uma presença serena plena de amor.

Educar é...

Educar é corrigir os comportamentos amando a criança que os pratica.~Paulo Renato