terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O melhor presente



O melhor presente que podemos dar aos nossos filhos é o amor incondicional, aceitá-los como eles são e orientá-los ao melhor deles próprios, para que eles encontrem naturalmente o seu lugar no seio da família e no mundo. Fomentar momentos de presença em atenção plena fortalece a conexão com eles e é também um porto seguro para que eles se manifestem livremente, sem constrangimentos. Os melhores presentes deste natal são afinal os mesmos de todo o ano, ou seja, o seu carinho e atenção, fazê-los sentir como importantes e valorizados, pois eles procuram a aprovação dos pais, eles gostam de agradar aos pais. E claro se receberem alguns brinquedos também gostarão, pois são crianças. Lembre-se no entanto que o brinquedo preferido deles é você, eles gostam de fazer dos pais um parque infantil, permitam-se esse prazer,essa alegria.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Raízes e Asas


Através do nosso amor incondicional dá-mos raízes aos nossos filhos, são a sustentação e a base de segurança que lhes permite abrir as asas e voar estabelecendo o rumo que tem de estabelecer de acordo com a experiência humana que tem de viver. 

Enquanto pais podemos orientar-los ao encontro do melhor deles, criar-lhes as condições para que eles possam explorar e conhecer-se de verdade, conhecer a melhor forma de se expressarem neste mundo, onde todos são relevantes, todos vem acrescentar algo.

Ninguém é mais importante ou mais relevante que outro, todos em conjunto na agregação das suas diferenças contribuem para a perfeição do mundo, para o equilíbrio de toda a existência, ninguém está a mais, ninguém é passível de ser descartado, por muito diferente que seja a sua aparência ou forma de vivenciar a realidade, todas as manifestações de um ser humano são relevantes, ainda que o não seja perceptível para todos nós.

Enquanto pais somos o solo onde os nossos filhos podem criar raízes e o nosso amor incondicional por eles é o adubo que os permite crescer e libertar-se ganhando asas para voarem até ao infinito das suas capacidades.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A Maior Flor do Mundo | José Saramago


 Um filme animado para apreciarem com a vossas crianças, baseado no livro de José Saramago com o mesmo nome e narrado por ele neste filme.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ser feliz como uma criança



"Seja feliz sem motivo,como uma criança.Se tu és feliz devido a um motivo, tens um problema, porque esse motivo pode-te ser tirado."

As crianças são naturalmente um poço de sabedoria, pois elas são genuínas, estão ainda muito ligadas à essência e a nossa essência é feliz, por si só, estando conectados com a nossa essência deixamos de pensar que necessitamos de algo externo a nós para ser felizes, ou que algo externo a nós nos pode fazer infeliz. 

E isto não significa que não haja momentos de tristeza, situações que nos desafiam e que nos levam a questionar as coisas, a questionar a realidade em que vivemos, aquilo que a consciência da essência feliz nos dá, é que independentemente das circunstâncias externas, temos os recursos para fazer face a qualquer situação e que tudo serve para evoluirmos.

 E tal como as crianças se podem zangar num momento, no seguinte já estão novamente felizes, pois essa é a sua essência, elas não conhecem rancor, vivem o momento presente como ele é, sem estarem a comparar constantemente com o passado.

Nós também já fomos crianças e soubemos ser assim também e na verdade ainda sabemos ser assim também, pois essa é a nossa essência, só temos de nos permitir relembrar. E estar focados no momento presente para tudo aquilo que de bom ele nos dá, por isso é que se chama presente, é uma verdadeira prenda, cada momento da nossa vida.

As nossas crianças são a maior das prendas que nos é dada a possibilidade desfrutar, de aprender com elas, pois elas ensinam-nos bastante se a isso estivermos dispostos.

Elas são seres de pleno direito, não são propriedade ao dispor dos pais, elas ensinam-nos o que é o verdadeiro significado do amor, o que é a verdade da vida, aquilo que é importante.Por vezes deixamos que outras coisas nos distraiam e colocamos a atenção naquilo que é supérfluo e esquecemos o essencial, mas estamos sempre a tempo de regressar às origens, a dar valor a tudo de bom que nos é dado para desfrutar.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Palmada, sim ou não?


Será a palmada uma solução para lidar com um comportamento do seu filho que não lhe agrada, que lhe parece incorreto?

A resposta é sim se pretender terminar com o comportamento dele de imediato, pois sendo você mais forte irá subjugar com facilidade e através do medo o comportamento do seu filho.Assim se pretende uma solução rápida e eficaz a palmada é uma opção.

Contudo se aquilo que pretende é educar o seu filho, então a palmada nunca é uma boa solução, é certo que uma palmada não acarreta nenhum trauma para a sua criança, não a vai impedir de ser feliz por causa de uma palmada, a questão aqui é outra, é a ideia de educação, de mensagem que transmite ao seu filho.

Aquilo que lhe diz é que o mais forte impõe a sua vontade face ao comportamento dos outros, sem levar em conta aquilo que os outros pensam, aquilo que os outros consideram certo ou errado.Como já disse em posts anteriores na perceção da criança o seu comportamento, que é incorrecto para nós, não o é para eles.

Eles não consideram, de acordo com o seu nível de consciência, que o seu comportamento não seja o adequado. E se aquilo que pretendemos é que eles mudem esse comportamento que consideramos errado, é essencial que eles sejam nossos aliados, ou seja, que o façam porque entendem que o devem fazer e não porque tem medo da nossa reação enquanto pais, porque temem levar uma palmada.

Porque se eles mudam porque percebem que determinado comportamento não é o mais acertado, quando se apanharem em situações idênticas e em que os pais não estejam presentes, eles tomarão por mote próprio a decisão de se comportar da maneira adequada.

Quando são condicionados pelo medo, em situações idênticas em que não estejam vigiados voltarão a repetir aqueles comportamentos que havíamos reprimido antes e até com mais vontade.

Dai que palmadas sim ou não? Depende de uma escolha de cada Pai e do tipo de educação e valores que queira transmitir aos seus filhos, se optar por uma educação positiva, então as palmadas estão fora de questão, até porque são legalmente consideradas crime, mas mais do que isso deve resultar de uma escolha consciente dos pais por respeitar na integra um ser de pleno direito que é uma criança, pois estas não são propriedade dos pais, para estes disporem a seu belo prazer.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Os filhos ensinam-nos o que é a vida afinal



"Enquanto tentamos ensinar aos nossos filhos tudo sobre a vida, os nossos filhos ensinam-nos o que é a vida afinal."

A palavra educar vem do latim educare e que significa levar para adiante algo a partir de dentro e esse algo é o amor incondicional, é a aceitação plena daquilo que os nossos filhos são, da sua individualidade, da sua relação com eles próprios e com o mundo que os rodeia. É permitir que eles se descubram e reconheçam o seu papel fundamental na vida, deles mesmos e na dos que os rodeiam, pois ninguém é uma ilha, ninguém vive sozinho, mas sim em inter-relação com os demais. Por muitas ideias sobre aquilo que é vida que tenhamos, os nossos filhos mostram-nos pela sua presença,pela sua essência aquilo de que trata a vida afinal e que não pode ser consubstanciado em objetos, em palavras, mas sim apenas em vivências partilhadas, no simples facto de existirem. 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Educar é...


Educar com sabedoria é ser orientador e não controlador,é criar espaço de segurança e amor onde as nossas crianças possam se conhecer e expressar livremente, sabendo que tem sempre alguém ao seu lado para lhes orientar em caso de duvida e que os ama incondicionalmente e tem paciência para aceitar aquilo que não gosta, aquilo que gostaria que fosse diferente, que tem paciência para perceber os ritmos de crescimento e entendimento diferentes que implicam comportamentos diferentes daqueles que os adultos teem. Educar é amar não importa em que circunstância.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Não és tu, sou eu.




Respeitar os ritmos de cada um sendo pacientes com as diferentes formas de ver o mundo, principalmente de uma criança que está a crescer e tem um entendimento do mundo muito diferente de um adulto. Cabe ao adulto saber em cada situação procurar, antes de reagir intempestivamente às ações da criança, perceber de que forma uma criança com aquela idade agiu como agiu, pois o que aos nosso olhos se trata de um comportamento errado, não o é aos olhos dela.

E se a nossa resposta ao seu comportamento for perder compostura e sermos bruscos com ela, estaremos a reforçar os motivos que a levaram a agir como agiu, ou então a questionar o seu valor pois teme a reação do adulto,principalmente se for um progenitor, a quem ela procura sempre agradar e de quem busca aprovação.

É natural que nem sempre a nossa reação seja aquela que seria a desejável, pois somos humanos também e também temos as nossas duvidas e nem sempre sabemos como reagir a determinados comportamentos, pois este podem testar os nossos limites ao máximo.

 Mas devemos sempre ter em mente que o seu comportamento não é contra nós, se não o levarmos como um ataque pessoal, a nossa capacidade de analisar a situação e darmos a melhor resposta possível naquele momento sairá de uma forma natural. 

Sem dramas podemos aprender com o comportamento das crianças e acima de tudo como isso ressonou dentro de nós, como nos fez sentir e como nos levou a reagir como reagimos e ajustar o que tivermos de ajustar para que na próxima vez possamos dar uma resposta mais empática.

A parentalidade não é uma ciência exata em que tudo esteja previsto ao pormenor, onde haja protocolos de ação para responder a determinada situação, a parentalidade é orgânica por si só, ela evolui a cada momento, a cada interação, numa descoberta comum, onde os pais aprendem a ser pais e os filhos aprendem a ser filhos.

Aquilo que é essencial  é que este processo possa ocorrer num ambiente de amor incondicional, onde cada um possa se expressar naturalmente, onde se possa revelar e descobrir, sabendo que terá sempre alguém que o aceita como é, com todas as suas duvidas e falhas. Ainda que momentaneamente possam haver divergências aquilo que os une é muito maior e inexpugnável.

Popota ao som dos LMFAO

Passe a publicidade gosto da popota e as crianças também, divirtam-se ao som da popota.








quarta-feira, 31 de outubro de 2012

"O Medo quer amor"


 Esta é uma ilustração do meu novo livro "O Medo quer amor" conta a estória do Medo, ao centro na imagem, que andava de  lugar em lugar procurando que alguém lhe desse atenção, mas todos fugiam dele até que um dia um menino não fugiu... bem o resto terão de esperar para ler a estória. Ainda não está disponível,o livro, estou a tratar de encontrar patrocínios para a sua produção.

Espero ter notícias em breve.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A importância da empatia

Este video animado que partilho com vocês fala da empatia, é inglês pelo que peço desculpa a quem não entender contudo a mensagem será na mesma percetível. Ele explica a empatia dando o exemplo que uns olhos verdes só veem o que é verde no mundo, uns olhos azuis só vê o que é azul e assim sucessivamente, mas que o melhor é ver tudo em conjunto, é ter a capacidade e melhor ainda a vontade de ver as coisas de formas diferentes.

Aceitar que existem tantas formas de ver o mundo quanto o número de pessoas que existem, e que uma não é melhor do que a outra apenas diferente, mas que podemos aceitar essas diferenças, desde que haja respeito uns pelos outros.

 Na verdade somos todos UM, somos diferentes partes de um todo que é comum.

E é importante ensinar a nossas crianças desde sempre o valor da empatia e mais uma vez relembro que somos o exemplo que elas mais seguem, logo a melhor forma de lhes ensinar a empatia é usando-a com eles, em vez de julgarmos de imediato os seus comportamentos que são aos nossos olhos negativos, devemos primeiro procurar ver esses comportamentos do ponto de vista deles.

Pode usar este video para lhes falar deste assunto e lhes ensinar o conceito de empatia.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PIKABOO - A festa do Halloween

Cá em casa a minha princesa tem treinado esta música para cantar com os colegas na festa de halloween.
Divirtam-se com os vossos filhos a cantarem em conjunto.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A idade dos 6 aos 8




Algumas características genéricas das crianças entre os 6 e os 8 anos, a ter em atenção que cada criança é uma criança,  não são todas iguais e não existem receitas mágicas que se apliquem de igual modo a todas as crianças. E relembro que o principal fator de educação é o amor incondicional, ele resolve todas as questões que parecem insolúveis. 
 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Crianças aprendem vendo



Mais um exemplo.

Ensinamos pelo exemplo que damos aos nossos filhos



Os nossos filhos aprendem mais pelo que fazemos do que pelo que lhes dizemos,por isso devemos ser  o exemplo daquilo que esperamos que seja o comportamento dos nossos filhos. Eles absorvem todas as nossas ações sem filtros desde tenra idade, mesmo quando achamos que eles estão distraídos.

Como se vê no video em cima.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

5 Ideias para uma melhor parentalidade


Acredito que todos os pais fazem aquilo que julgam ser o melhor para os seus filhos, de acordo com as suas crenças, de acordo com o seu nível de consciência.

Deixo de seguida cinco ideias que podem ajudar a melhorar a sua missão parental:

1 Deixe de se culpar por não ser o pai/mãe perfeito/a
A culpa não ajuda a ser melhor,pelo contrário faz com que desvie a sua atenção do momento presente e deixe de ter atenção plena ao que acontece na sua relação com os seus filhos. A parentalidade não é estática, é um trabalho em curso e quanto mais pratica, melhor vai usando os recursos naturais que tem para dar aos seus filhos aquilo que eles precisam de si. E os erros que cometeu fazem parte desse processo e só são impeditivos se deixar que a culpa se instale e o impeça de ser o melhor que sabe.

2 Cuide de si
Só estando no seu melhor poderá dar o seu melhor aos seus filhos, se se desleixar, se descarregar as suas baterias a cuidar dos outros antes de si quando se der conta não terá mais para dar. Tal como avisam nos aviões, em caso de emergência, para colocar primeiro a máscara em si e depois ao seu filho, porque se perder os sentidos não o poderá ajudar. No seu dia-a-dia também é assim, cuidando de si estará em melhor condições para cuidar dos seus filhos.

3 Aceite o seu filho como ele é
Os filhos são seres de pleno direito, tem a sua personalidade e por vezes os seus gostos revelam-se diferentes daqueles que achamos que seriam mais adequados, daqueles que desejaríamos que eles tivessem e como todos os seres humanos também eles tem, no nosso julgamento, imperfeições.Mas é pela forma como lidamos com essas imperfeições que melhor os podemos educar na tolerância e no amor incondicional. Pois o ser diferente não significa ser pior ou menos merecedor de respeito e amor.

4 Use a empatia antes de reagir 
Antes de reagir aos comportamentos dos seus filhos procure que a empatia surja primeiro, isto é, procure ver do ponto de vista deles, aquilo que os levou a comportarem-se daquela forma.Pois aquilo que consideramos errado não o é para eles, não o é para o nível de entendimento que a idade deles lhes permite ter. Colocando-nos no lugar deles iremos reagir de uma forma mais empática reforçando a conexão com eles, pois eles sentem-se mais compreendidos.


5 Controle as suas emoções
Quanto mais controle emocional tiver melhor preparado estará para lidar com os comportamentos que considera menos adequados dos seus filhos. Por outro lado o seu estado emocional condiciona o seu ambiente,estando ai incluído o comportamento dos seus filhos, quando se sente desgastada emocionalmente, quando anda mais "zangada" com a vida, a sua realidade irá espelhar isso mesmo, pois como seres energéticos que somos, estamos todos interligados. Para além de que ele aprendem mais pelo exemplo que lhes damos e se soubermos controlar as nossas emoções estamos a ensinar-lhes a lidar com as suas emoções também.



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cuidar deles, cuidando de nós


Enquanto pais devemos cuidar de nós para darmos o nosso melhor aos nossos filhos, pois se desleixarmos da nossa saúde, em todos os seus aspetos, seja espiritual, mental e físico, ficaremos sempre aquém do nosso potencial. E isso reflete-se na nossa relação com os nossos filhos, se andarmos cansados, insatisfeitos, sempre a resmungar com a vida, é isso que lhes estamos a ensinar e não os estaremos a orientar ao encontro do melhor de si, pois se nem o nosso melhor conseguimos encontrar como os poderemos ajudar a eles.

Assim cuide da sua higiene mental, tome nota da qualidade dos seus pensamentos, o que é que eles lhe dizem sobre qual tem sido o seu foco. E o bom disto é que está sempre a tempo de mudar para melhor e escolher onde focar a sua atenção.

A qualidade dos seus pensamentos reflete-se na sua realidade e na dos que o rodeiam, nomeadamente dos seus filhos. Por vezes eles ficam mais agitados e não percebemos porquê e isso deve-se à nossa própria agitação interior.

Cuide da sua saúde física, por exemplo passando mais tempo em contacto com a natureza, dê caminhadas pela natureza, oxigene e dê vitalidade ao seu corpo e porque não fazer um programa em família, indo caminhar até uma praia, ou ao campo. Ria mais, divirta-se e aprenda com os seus filhos a alegria de viver.

Tome atenção ao tipo de alimentação que tem feito, uma alimentação equilibrada contribui para o equilíbrio
 do todo, comer um pouco de tudo, sem exageros, seja quais forem as suas preferências.

Cuide da sua espiritualidade fazendo por exemplo meditação, que não é mais de que um tempo consigo mesmo, um tempo para se conectar com a sua essência e deixar que este lhe mostre o caminho a seguir.É ir dentro de si e descobrir as respostas que tanto procura e que sempre estiveram consigo e passar essa mensagem aos seus filhos.

Que eles possuem muitos recursos internos, que os podem ajudar em momentos de dúvida e desconforto, basta acreditarem e ouvirem a sua intuição,seguindo o coração saberão sempre o que fazer, pois os limites que temos são apenas aqueles que acreditamos que possuímos.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pais heróis do amor.


"Tu és tipo espétacular" 

Para os nossos filhos nós somos os seus heróis, eles olham para nós como uma referência e tudo fazem para nos imitar e acima de tudo para nos agradar. Eles querem a nossa aceitação, querem se sentir ligados a nós, querem sentir que pertencem à família e que a sua opinião conta.

Um dos maiores medos das crianças é ficar sem os pais, é que os pais fujam e os deixem sozinhos, porque os pais são o seu porto seguro, são o aconchego de amor e carinho que lhes garante que nada falta, mesmo quando os bens materiais não abundam, aquilo que pode abundar sempre é o amor incondicional dos pais para com os seus filhos.

Convém relembrar que as crianças não são propriedade dos pais, para que estes possam dispor como entenderem, elas são seres humanos de pleno direito e que estão totalmente dependentes, numa fase inicial da vida, dos adultos para que possam terminar a sua formação enquanto humanos.

Por isso é de crucial importância aquilo que eles absorvem nos seus primeiros anos de vida, até aos seis anos de idade, é neste período que eles formam as suas crenças que irão servir de guia para a sua vida posterior.

São essas crenças irreversíveis?

A resposta é não, é possível mudar as crenças, contudo a maioria das pessoas ignora essa realidade, não tem consciência que são as suas crenças que servem de filtro para a sua realidade, que são as suas crenças que condicionam a perceção que elas tem de si mesmas e do mundo que as rodeia.

E como tal, não conhecem as suas crenças e logo não as mudam, quando estas condicionam negativamente a sua vida. Pois o primeiro passo para se mudar uma crença, seja ela qual for, é tomar consciência que ela existe e estar recetivo a mudar-la.

Enquanto pais somos os principais municiadores da informação que origina as crenças dos nossos filhos, mesmo quando não o expressamos de uma forma direta por palavras, pois aquilo que pensamos sobre os nossos filhos, aquilo que são as nossas preocupações com eles, condiciona a forma como eles se percecionam a si mesmos e o seu comportamento.

Em vez de sermos um fio condutor sobre aquilo que os nossos filhos venham a ser, deveremos nos centrar em ser orientadores de um caminho de auto-descoberta, onde eles se encontrem e descubram as suas aptidões naturais e as possam expressar e desenvolver em segurança, encontrando o rumo que deve levar as suas vidas, sabendo que tem sempre ao seu lado o apoio do amor  dos pais, mesmo quando estes discordam das suas opções.



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Educar Positivamente em 5 princípios



Educar positivamente é uma escolha entre outras que poderão ser igualmente válidas para a educação dos seus filhos e essa escolha só depende de si. Lembrando que não existem receitas infalíveis e que sejam igualmente funcionais para todos os casos, no entanto existem princípios orientadores que podem ser usados de acordo com a experiência de cada um.  De seguida deixo cinco princípios para uma educação positiva:

1 Autoconhecimento
A educação dos seus filhos tem mais a ver consigo do que com os seus filhos, as suas crenças vão influenciar a forma como perceciona o comportamento dos seus filhos e como os orienta para aquilo que acha mais correto. Logo quanto melhor se conhecer melhor preparado estará para ser o pai/mãe que os seus filhos precisam.

2 Atenção plena
Significa estar presente por inteiro para os seus filhos quando está com eles, focado no momento e não divagando os pensamento por milhentas outras coisas, menos naquilo que ocorre naquele momento.Com atenção plena perceciona a realidade como ela é, sem dramatizar em demasia, sem julgamento, estando assim usando em pleno todos os recursos internos que possui para fazer face a cada situação.

3 Ser o exemplo
Devemos ser o exemplo daquilo que esperamos dos nossos filhos, porque de facto o somos, eles olham mais para aquilo que fazemos do que para aquilo que lhes dizemos. Assim se cuidar de si, será um exemplo vivo, um modelo daquilo que deseja para os seus filhos, não implicando isto que eles sejam uma cópia sua, não.A ideia é que sendo genuíno consigo os seus filhos o sejam com eles próprios.

4 Empatia
Este princípio é muito importante, pois ele diz-lhe para ver a realidade do ponto de vista do seu filho, pois os comportamentos que ele tem são de acordo com a forma como ele vê a realidade, de acordo com a sua maturidade, logo não espere que ele tenha comportamentos idênticos aos seus. Percebendo o ponto de vista dele pode estabelecer uma maior conexão com ele, aumentando os níveis de confiança dele em si e uma vontade natural para cooperar e não uma vontade imposta.

5 Amor Incondicional
Este princípio resolve todas as questões, aconteça o que acontecer, se responder partindo de um amor incondicional os laços sairão sempre fortalecidos.O amor incondicional leva-o a aceitar o seu filho como ele é, sobretudo quando ele é diferente do que esperaria que fosse.O amor incondicional elimina as barreiras de comunicação e mostra-lhe que o seu filho não é uma propriedade sua, mas sim um ser que precisa da sua orientação para se desenvolver e encontrar o seu caminho.

sábado, 8 de setembro de 2012

Entendê-los em vez de tentar mudá-los


"Se tentasses entender-me em vez de tentares mudar-me... esta coisa da parentalidade seria muito mais fácil."

Os nossos filhos são seres de pleno direito, são seres completos que entram na nossa vida para a partilharem connosco e não para serem uma "propriedade" nossa que deve ser moldada ao nosso gosto. Como pais somos orientadores para que eles possam crescer num ambiente carregado de amor, onde eles se possam descobrir em segurança. Ser pais é ainda uma oportunidade para nos descobrirmos a nós mesmos, usando aqueles comportamentos dos nossos filhos que consideramos errados como sinalizadores de aspetos nossos a trabalhar.

 E quanto melhor estivermos com a pessoa que somos, melhor estaremos preparados para ser os pais que eles precisam que sejamos. 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Um filme ternurento para ver com os seus filhos.



Todos em conjunto trabalhando de uma forma divertida cumprindo a sua tarefa para o bem de todos, é a mensagem que passa o video.  A nossa atitude perante as nossas tarefas pode fazer destas divertidas ou difíceis de suportar, é uma escolha que podemos fazer e que depende apenas de nós.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

4 Aspectos a aprender com os filhos


"É tipo divertido fazer o impossível"


Enquanto pais temos muito a aprender com os nossos filhos, eles ajudam-nos a reconectar com a nossa criança interior, ajudam-nos a valorizar aquilo que é mais importante na vida, e que é a nossa relação com aqueles que amamos incondicionalmente. Aqui ficam quatro aspectos que podemos aprender com os nossos filhos:

1 Olhar a criança interior
A criança que um dia fomos continua a viver dentro de nós, o adulto que somos pensa que para ser levado a  sério tem que estar sempre sério.Mas a diversão e a boa disposição não implicam que sejam menos profissionais ou menos respeitáveis, pelo contrário a nossa boa disposição pode facilitar a nossa interação com os demais e melhorar os nossos resultados.

2 O mais importante na vida
Aquilo que mais importa na vida não são os bens materiais que acumulamos, nem a notoriedade que alcançamos, aquilo que mais importa são os nossos relacionamentos com aqueles que amamos incondicionalmente e por vezes negligenciamos estes últimos para obter os primeiros. De que importa possuir muitos bens materiais se não desfrutamos da companhia dos nossos filhos e não acompanhamos o seu crescimento de perto.

3 Magia da vida
Podemos aprender com os nossos filhos a acreditar na magia da vida, tal como acreditávamos quando éramos crianças, essa magia em que tudo é possível, onde apenas a imaginação é o limite. Só usando a imaginação se pode almejar a inovar, todas as grandes evoluções que surgiram foram devido à imaginação, pois se nos limitarmos a fazer o que sempre fizemos os resultados serão os mesmos que sempre tivemos.

4 Viver o presente
Os nossos filhos ensinam-nos a viver o presente, pois eles desconhecem o passado e muito menos anseiam o futuro.Eles lidam com o presente como ele é. Sim, isso por vezes significa que eles ficam descontentes com o que lhes acontece e demonstram-no, fazendo birras por exemplo, só que a grande diferença é que passa em pouco tempo, eles não guardam rancor e continuam a se martirizar em pensamento com o que lhes aconteceu, pois passado pouco tempo já estão alegres de novo e a brincar com outra coisa qualquer.


Muito podemos aprender com os nossos filhos e para isso é preciso apenas recetividade da nossa parte, para aprender e não julgar que a função de um pai é apenas a de ensinar, de educar os seus filhos. Como pais somos orientadores e o garante que eles tem um meio seguro onde se possam expressar livremente e se conhecerem o mais possível. Lembrando sempre que o principal factor é o amor incondicional, havendo amor tudo o resto surge na medida do possível em cada momento.

sábado, 1 de setembro de 2012

As crenças moldam.


Aquilo que acreditamos sobre as nossas crianças acaba por se tornar realidade, por exemplo se estiver constantemente a apelidar a sua criança de preguiçosa, ela acabará por assumir isso como uma característica da sua personalidade, isso ocorre de uma forma inconsciente.

Assim cuide daquilo que acredita e expressa verbalmente sobre as suas crianças, pois pode tornar-se numa profecia autorealizada. 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Aquilo que é fala mais alto



"Aquilo que somos fala tão alto que as nossas crianças podem não ouvir aquilo que dizemos"

Enquanto pais somos o modelo que as nossas crianças usam para se orientar nesta realidade,somos a referência delas para as suas duvidas e isso acontece sobretudo através das nossas atitudes, dos nossos comportamentos.

A velha máxima do "olha para o que eu digo e não para o que eu faço" já não tem grande impacto nelas, pois elas precisamente olham mais para o que fazemos e estão sempre atentas em todas as situações em que assistem os pais a interagir, seja com eles e também com as outras pessoas.

Logo querendo o melhor para os seus filhos, deve começar por querer o melhor para si, é cuidando de si que começa o cuidado dos seus filhos. É conhecendo-se melhor e percebendo aquilo que o move, qual o seu propósito de vida que melhor estará preparado para orientar os seus filhos nesta grande aventura que é crescer.

O seu desejo de que os seus filhos sejam felizes começa a concretizar-se com a sua felicidade, em vez de pensar que pode sacrificar a sua felicidade por forma a criar as melhores condições para que os seus filhos venham a ser felizes no futuro.Seja feliz agora e veja como eles são muito mais felizes também, agora e não algures no futuro.

Se andar sempre desanimado, sentindo-se como uma vítima das circunstâncias, criticando tudo e todos, achando que nada pode fazer para melhorar a sua vida e que tem de se esforçar muito e ainda assim não consegue sair do mesmo sítio, é esse o exemplo que está a dar aos seus filhos

Investindo no seu autoconhecimento verá que é o responsável máximo pela sua vida, que mais importante que aquilo que lhe acontece está a forma como reage ao que lhe acontece e que possui em si todos os recursos para fazer face a qualquer desafio que a vida lhe proponha.

Os seus filhos são um bom indicador que pode usar para se conhecer melhor, ou seja, a forma como o comportamento deles mexe consigo, a forma como se consegue  controlar ou não face a esses comportamentos, são excelente dicas sobre aspectos seus que precisa lidar.

E na medida em que conseguir manter uma atenção plena começara a encontrar a conexão entre todos os aspectos da sua vida, pois nada acontece por acaso, tudo acontece por um motivo e só estando plenamente presente saberá qual é e poderá lidar com isso.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Os pais também erram


Como escrevi no post anterior a parentalidade é o melhor curso de autoconhecimento, os filhos que temos são como são, não é por acaso. Os desafios que eles nos vão colocar servem para que possamos despertar a nossa consciência, para que possamos evoluir e crescer em conjunto.

Um dos maiores medos enquanto pais que temos, principalmente no primeiro filho, é de sermos capazes de fazer bem as coisas, de darmos uma boa educação aos filhos. E em certa medida, de corresponder às expectativas e pressões da sociedade sobre o que é ser bons pais, começando pelas pessoas que são mais próximas, os familiares, que terão sempre uma opinião pronta a dar sobre o que é o melhor e o que resulta.

E no entanto nada há a temer, todas as opiniões são isso mesmo opiniões, podendo alguma delas ser 
úteis, mas quem o tem de decidir são os pais, verem aquilo que melhor lhes serve em cada momento. 

A educação é um processo, é um trabalho em curso inacabável, pois seremos pais para toda a vida e sim, iremos errar ao longo deste processo. Mas a questão não está em errar ou não, mas sim qual é a nossa reação aos nossos erros.

Se nos deixarmos paralisar pelos erros, se nos focarmos em demasia nos mesmos perderemos o ensinamento que  eles nos trazem. Pois os pais perfeitos não são os que nunca erram,mas sim aqueles que aprendem com os erros e constroem sobre eles com amor.

Esta é a condição fundamental de uma educação positiva, o amor incondicional, tendo ele sempre presente tudo o resto tomará o seu curso natural. Outro aspecto importante é o modelo que somos para os nossos filhos, eles aprendem mais pelo nosso exemplo que pelo que lhes dizemos.

Lembre-se que mais importante que aquilo que lhe acontece na vida, está a forma como reage ao que lhe acontece, pois esta reação é da sua inteira responsabilidade e controle. E quanto mais ciente de si estiver, quanto melhor se conhecer, mais presente para os seus filhos estará.

Pais mais conscientes criam filhos mais conscientes, logo mais felizes e melhor preparados para lidarem com os desafios que a vida lhes colocará.

Assim relaxe, deixe de se preocupar sobre a forma como tem educado,se é da melhor forma ou não e escolha agora estar presente em cada momento pelo que ele é, ficando mais consciente permite que as respostas que lhe são inatas,que são parte da sua essência, surjam quando precisa delas.


terça-feira, 31 de julho de 2012

Parentalidade é o melhor curso de autoconhecimento



A parentalidade é o melhor curso de autoconhecimento que se pode frequentar e este curso não tem data de finda, é um trabalho em curso que dura uma vida.Pois, não é por acaso que os nossos filhos são como são, e nos fazem reagir da forma como reagimos aos seus comportamentos.

Porque normalmente não nos zangamos, ou nos preocupamos pelas razões que nos parecem à primeira vista, ou seja o comportamento dos nossos filhos.Aquilo que nos faz reagir da forma como reagimos tem a ver connosco,com aspetos nossos que se despoletam nessas atitudes das nossas crianças.

E como tal, em vez de adoptarmos uma atitude de correção imediata dos seus comportamentos,devemos aproveitar-los para refletirmos sobre nós mesmos,percebendo que somos nós que os consideramos errados e o que é que em nós nos leva a reagir dessa forma, que sentimentos e emoções se despoletam e o que isso nos quer dizer.

Se tivermos uma postura de abertura, se estivermos recetivos a conhecermos-nos de verdade podemos evoluir e elevar o nosso nível de consciência. E quanto mais conscientes estivermos melhor será a nossa realidade,quanto mais conhecemos quem somos, melhor preparados estaremos para dar aos nossos filhos aquilo que eles mais precisam de nós.

Passando isso por sermos o melhor exemplo daquilo que desejamos para eles, pois a forma como nos comportamos, a forma como reagimos perante as diversas situações da nossa vida, servem de modelo para os nossos filhos quando se encontrarem em situações semelhantes nas suas vidas.

Aceitando quem somos e aceitando os outros como eles são, tendo em conta que a forma como percecionamos o mundo é diversa, estaremos a ensinar aos nossos filhos a serem tolerantes, a serem confiantes, a terem uma mente aberta.Sabendo  que existem muitos caminhos diferentes e que nenhum é melhor do que o outro,sendo apenas diferentes.

Quanto mais investimos no autoconhecimento percebemos que não podemos controlar tudo o que acontece na nossa vida,nem as pessoas que dela fazem parte e até, que nem é suposto controlarmos, mas que podemos sempre controlar a forma como lidamos com aquilo que nos acontece, que somos responsáveis pela nossa vida e podemos mudar apenas em nós a nossa perceção da realidade.

E o melhor de tudo é que quanto mais aceitamos que o nosso trabalho passa apenas por nos mudarmos a nós próprios e não os outros, os outros acabarão por ter comportamentos diferentes perante nós.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Um amor que não tem preço



Ser pai ou mãe é muito mais que apenas gerar os filhos, é ser um porto de abrigo pleno de amor incondicional que dá a liberdade e o espaço para que estes seres maravilhosos com que fomos presenteados possam se desenvolver.

Como pais mais que educadores somos orientadores para que os filhos encontrem o seu caminho e se possam expressar, em todas as formas possíveis nesta realidade humana, num ambiente pleno de amor e sem julgamento.

Isto não significa que não existam regras,pois elas são necessárias até por uma questão de segurança, para que eles possam ter as condições necessárias para se descobrirem e revelarem em pleno, sem a preocupação com assegurar a sua sobrevivência.

Enquanto pais agindo empaticamente, percebendo o mundo deles do ponto de vista deles, podemos orientar        para que eles não se percam nesta caminhada e que eles saibam que podem sempre contar com o apoio e o amor dos pais,mesmo quando isso significa dizer não.



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Os pais orientam



Os pais não são proprietários dos seus filhos, nem devem procurar cumprir os seus sonhos através dos filhos, pois eles são seres de pleno direito, que vieram enriquecer a nossa vida, são uma prenda de Deus, da vida que é dada aos pais. Como pais devemos orientar-los para que eles se possam desenvolver num ambiente de amor e segurança,mas não podemos ou devemos viver a vida deles por eles, como diz na foto, educar não é cortar as asas ou tentar moldar essas asas,mas sim orientar o voo para que eles encontrem o seu próprio rumo.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

6 Coisas a aprender com as crianças



Enquanto adultos temos muito a aprender com as crianças e sem dúvida os pais, que lidam de mais de perto com elas percebem o quanto os seus filhos os fazem "crescer" também. Através da interação com os filhos os pais acabam por se conhecerem melhor enquanto pessoas, ainda que por vezes não tenham consciência disso.

Aqui ficam algumas das coisas que podemos aprender com as crianças:

1 Estar presentes
As crianças vivem no momento presente, não se agarram ao que ocorreu ontem,nem se preocupam com o amanhã,elas vivem intensamente cada situação,estão focadas naquilo em que estão envolvidas.Elas não se deixam afetar pelo que lhes acontece e no momento seguinte já esqueceram tudo.

2 Desconhecem o rancor
Num momento por qualquer razão podem se zangar, e manifestam isso, através do choro,ou de birras,mas rapidamente se libertam dessa situação e voltam ao seu estado "normal" como se nada fosse.E por vezes são os adultos quando estão envolvidos nessas situações,que ainda estão a pensar no que aconteceu e são as crianças as primeiras a perguntar,ainda não esqueceste?Eu já esqueci, porque que não esqueceste?

3 Genuínos 
As crianças são genuínas, não são dissimuladas, nem se preocupam com o que os outros possam pensar sobre elas.Elas agem de acordo com aquilo que acham que é o melhor e dizem aquilo que pensam de determinada situação ou pessoa.

4 Curiosidade
As crianças são curiosas por natureza, sempre atentas aos pormenores,ao que é novo.Elas procuram saber mais, conhecer coisas diferentes.É assim que podemos evoluir,que podemos expandir,arriscando no desconhecido.Pois se nos limitarmos a fazer o que sempre fizemos os resultados serão sempre os mesmos.

5 Brincar
A alegria de brincar,mesmo com as coisas mais simples, como por exemplo uma embalagem vazia, uma tampa perdida, uma pedra da calçada, uma nuvem no céu.Enquanto adultos também precisamos de recordar essa capacidade de brincar com as coisas mais simples,de saborear a vida.

6 Fazer amigos
As crianças fazem amigos em qualquer lugar onde cheguem e brincam uns com os outros,sem se preocupar com estratos sociais, o mais importante é a interação do momento, o brincarem juntos,o se divertirem.Estão assim mais próximos da nossa essência que é una,mas que enquanto adultos vamos esquecendo e é cada um por si,metidos na sua vida, quando a partilha é a maior riqueza que podemos obter.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Amar a natureza, amar os animais.


É importante ensinar os nossos filhos a respeitarem a natureza e os animais, fazendo-os ver que existem outros seres vivos para além dos seus semelhantes e que todos em conjunto fazem parte desta grande casa de todos nós que é o planeta Terra.

Os animais são mais que meros adereços que enquanto são úteis se usam e depois são abandonados,por vezes acha-se engraçado ter um animal doméstico,mas deve-se ter em atenção que eles precisam de atenção,de carinho e cuidado antes de procurarem obter um animal.

Para melhor educar os nossos filhos podemos promover o seu contacto desde cedo com a natureza e os animais que dela fazem parte, por exemplo através de passeios na natureza, dando-lhes a conhecer os diferentes tipos de animais que existem em cada habitat.

Mesmo nas cidades existem muitos animais que as habitam e que por vezes passam despercebidos da maioria, como diferentes tipos pássaros, as formigas, joaninhas,  e os mais familiares cães e gatos.Locais como o Parque da cidade do Porto,existem equipamentos semelhantes noutras cidades, possuem animais que são mais raros de ver nas cidades como os patos,gansos,rãs, etc e diferentes tipos de árvores e plantas.

Mais uma vez reforço que a forma como os pais tratam os animais e como lidam com a natureza, será da maior influência para os filhos, pois eles aprendem mais pelo exemplo que lhes dá-mos.

Aproveitem o verão e façam programas em contacto com a natureza como por exemplo fazerem caminhadas e/ou fazerem piqueniques.Divirtam-se em conjunto fortalecendo a conexão e a expressão do amor incondicional.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Dance com a vida,dance com as suas crianças.



A vida é uma dança constante, tem um ritmo próprio e só te é pedido que entres nos ritmo e te divirtas em cada momento.Aprende com as crianças a alegria de viver, aprende com a espontaneidade que elas colocam em tudo o que fazem e a simplicidade com que o fazem.

A vida é simples nós é que temos a tendência de a complicar, extrapolando o que acontece para lá do que acontece, exagerando as consequências e criando cenários sobre o que pode surgir a partir dai.Na realidade aceita a vida como ela é.

E para a aceitar como ela é vive o momento presente, que é o único onde vives de facto, pois o passado já foi e não o podes alterar faças o que fizeres,por isso deixa-o estar onde está, restando-te retirar o melhor ensinamento possível dele sem te agarrares ao que aconteceu.

Já o futuro existe apenas como um pensamento na tua mente, pois quando ele ocorrer será presente.Assim deixa de te preocupar com o futuro, teu e principalmente dos seus filhos e concentra-te em viver em pleno o presente, pois é nele que constróis o futuro.São as tuas ações hoje que preparam aquilo que vais viver também no futuro, logo para cuidares do futuro dos teus filhos é hoje que deves agir dando o teu melhor, dando o melhor de ti aos teus filhos.

Sendo um exemplo que eles possam ter, sendo um modelo que sirva de referencia para o estilo de comportamento e atitude que desejas que eles tenham ao longo da vida deles.E aqui é importante ressalvar isto mesmo a vida deles, só eles a podem viver, nós enquanto pais apenas os podemos orientar para aquilo que achamos que é melhor,mas cabe-lhes a eles assumirem a responsabilidade das suas vidas e perceberem desde tenra idade que são eles os donos das suas vidas e que terão de viver com as consequências das suas opções.

Fortalece a conexão com eles para que eles saibam que podem contar sempre contigo, não importa quais sejam as opções que eles façam, hoje e sempre. Deixa que eles saibam que o teu amor é incondicional, mesmo quando não estás de acordo com eles,quando não lhes fazes as vontades todas.Mas que estarás sempre lá para eles.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Divirta-se e seja o exemplo a seguir.



Brinque com as suas crianças, dancem com um sorriso, libertem essa energia.Fomentem assim a conexão permitindo-se ser criança também,pois a sua criança interior está ai, dentro de si, ela não desapareceu.Dê-lhe a sua atenção e liberte-a para brincar, pois a vida é demasiado importante para ser levada muito a sério.

Seja um exemplo de alegria e felicidade que deseja ver refletir-se na vida dos seus filhos, pois aquilo que todos os pais querem para os seus filhos é que eles sejam felizes, mas se eles o virem sempre a reclamar da vida,sempre zangados com a vida, é essa a referencia que eles tem sobre a vida.

E as dificuldades que a vida nos coloca, eu prefiro chamar-lhes de desafios, esses desafios serão melhor superados se tivermos um atitude positiva, e isto não implica que estejamos sempre alegres e esfuziantes,mas implica que a forma como lidamos com os desafios da vida é no sentido de retirarmos o melhor de cada situação, de estarmos recetivos a extrair a lição que sirva como aprendizagem e possamos evoluir com os acontecimentos da nossa vida.

A nossa atitude faz toda a diferença para sermos o melhor exemplo para os nossos filhos,para que eles próprios encontrem o melhor uso para os recursos internos que possuem,por forma a viver a plenitude das suas capacidades.

A vida pede de nós que estejamos do lado das causas ou do lado das consequências, escolhendo o primeiro escolhemos ser lideres da nossa vida,escolhemos extrai o melhor de cada situação e contribuir para o bem geral de todos.

Escolhendo a segunda escolhemos ser vítimas das circunstâncias, escolhemos ser menos do que aquilo que é o nosso potencial, escolhemos desresponsabilizarmos-nos da nossa vida e ser apenas mais um a ver a carruagem a passar.

Alimente a melhor atitude dos seus filhos para que eles possam retirar o máximo de cada momento, para que possam expressar o seu melhor em cada situação,desfrutando da vida em pleno.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ensinar a alegria de viver



Como em tudo na educação dos nossos filhos é pelo exemplo que melhor lhes podemos transmitir aquilo que gostaríamos que eles aprendessem.E como será desejo de todos os pais, que os seus filhos sejam felizes, que encontrem sempre a alegria de viver, a melhor forma de o fazermos é sendo um exemplo vivo disso mesmo, é mostrando-lhes a nossa alegria pela vida, a nossa alegria por cada momento partilhado com eles.

E a alegria de viver passa pela tomada de consciência que somos os donos da nossa vida,que possuímos em nós todos os recursos para criarmos a vida que desejamos viver.

Isto não significa que a vida seja apenas um mar de rosas,pois as dificuldades podem surgir ao longo da nossa caminhada,mas o mais importante é que eles saibam que podem fazer de cada dificuldade um desafio para se superarem,para se conhecerem melhor.

Os desafios que a vida nos coloca servem para que despertemos para o nosso potencial interno,para que possamos elevar o nosso nível de consciência, tendo a certeza de que aconteça o que acontecer estaremos preparados para lidar com isso,pois de outra forma não aconteceria.

E ainda, ter a consciência que em cada desafio surge também a solução para o mesmo,aquilo que nos é pedido é que estejamos recetivos a ver essa solução,pois se estivermos focados apenas nos problemas,aquilo que teremos é mais problemas,se por outro lado procurarmos as soluções, veremos as soluções surgirem, mesmo nas formas mais inesperadas.

A alegria de viver passa por lhes ensinar a não perderem a capacidade de sonhar,a alimentarem a sua imaginação,mesmo à medida que vão crescendo, pois a vida é demasiado importante para ser levada a muito a sério.

Para crescerem e serem adultos responsáveis, não implica que tenha de ser cinzentos, que tenham de ser sisudos, podem sorrir, podem escolher ver o lado colorido da vida, pois o arco íris só surge da conjunção do sol com a chuva.Significando isto que mesmo dos momentos menos bons podem surgir coisas muito belas e construtivas.

Ajudem os vossos filhos a sonhar, a imaginar a vida que desejam viver em cada momento, deixem que eles sejam os réis e rainhas, que sejam aquilo que a imaginação deles os permitir ser,não há limites para a imaginação,apenas os adultos que já se esqueceram de como era ser criança,julgam que possuem limites e se deixam diminuir por eles.

Brinquem mais com os vossos filhos e voltem a ser crianças de novo,deixem a vossa imaginação voar até ao infinito e mais além.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Inteligência Emocional


A inteligência emocional tem a ver com a capacidade de reconhecer e lidar com as emoções e isso pode ser treinado e ensinado desde cedo. E recordando um dos aspectos mais importantes da educação, que é o dar o exemplo, a forma como enquanto pais lidamos com as nossas emoções é o maior ensinamentos que podemos dar aos nossos filhos.

Os estados de espírito dos pais refletem-se também nos comportamentos dos filhos,senão repare naqueles dias em que está mais alterado,seja porque o seu dia correu menos bem no trabalho,nesses dias as crianças parecem que teem comportamentos que consideramos menos adequados,como que tudo estivesse contra nós.

Por isso quanto melhor souber reconhecer as suas emoções e lidar com elas, mais os seus próprios filhos estarão habilitados a lidarem consigo mesmos.

É importante perceber que por exemplo quando as crianças fazem birras, isso é uma forma de elas comunicarem com os pais,dizendo que estão com dificuldade em lidar com o que estão a sentir,estão com dificuldade em lidar como determinada situação que esteja a ocorrer em redor delas e a única forma que encontram para o expressar e chamar a sua atenção é fazendo birras.

E se nós enquanto pais os recriminamos e os impedimos de se expressarem , isso só reforçará a sua sensação de incompreensão e por vezes uma ideia de que algo está errado com eles.

Se por outro lado usarmos a empatia para lhes fazer crer que os entendemos,que estamos ao lado deles para os apoiar e garantir que os amamos incondicionalmente.E que faremos tudo o que nos for possível para os orientar no melhor caminho,para que se conheçam perfeitamente,para que encontrem um espaço seguro onde possam se expressar livremente.

E que por vezes existem sensações que desconhecemos e não sabemos como lidar com elas,mas que isso faz parte do processo de crescimento,mas que não devemos as recear mas sim partilha-las com aqueles que nos são mais próximos  e que fazendo-o aprendemos a crescer saudavelmente.

Que a melhor forma de lidar com o desconhecido é primeiro reconhecer o que está a acontecer,observar a forma como isso nos afecta,que tipo de sensações estamos a vivenciar,expressar-las. E depois lidar com elas da forma que for mais adequada a cada situação,dando a conhecer às crianças que não teem de lidar com isso sozinhas, que estamos lá para elas.

terça-feira, 15 de maio de 2012

O socialmente correto


Por vezes há situações que se tornam constrangedoras, que surgem a partir de certos comentários dos nossos filhos, na presença de outras pessoas estranhas ao núcleo familiar.As crianças são muito genuínas, elas não usam de segundas intenções, aquilo que pensam dizem.

Porque na verdade o que os outros pensam não importa nada para elas,elas não se sentem limitadas pelo socialmente correto,isso existe apenas para os adultos.São os pais que se sentem,eles próprios constrangidos pelo que os outros possam pensar,em especial sobre a ideia com que os outros irão ficar,sobre o tipo de pais que eles são.

O medo de que os outros os classifiquem como maus pais,que não sabem dar educação aos seus filhos.

Contudo, tudo isso resulta das próprias incertezas,das próprias duvidas, quanto mais cientes de si forem os pais,quanto mais se conhecerem enquanto seres,aquilo que os outros possam pensar não importa,pois na verdade,não sabemos o que os outros pensam,apenas julgamos que os outros vão pensar isto ou aquilo.

Essas ideias existem apenas na nossa mente, somos nós que acreditamos que tendo aquele tipo de comportamento seremos classificados dessa forma.É um julgamento que existe em nós,é um filtro que usamos para julgar situações idênticas que outros possam fazer.

Assim quanto mais recetivo for àquilo que é,quanto mais se aceitar como é,mais a sua realidade irá espelhar isso mesmo. É o nosso desconforto connosco próprios que origina esse tipo de situações constrangedoras,que servem elas próprias para que tomemos consciência das nossas incongruências internas e possamos fazer algo em relação a isso.

Logo em vez de reprimir a criança por este tipo de comportamento,devemos usar-los para nos perguntar a nós mesmos, porquê que esses comportamentos mexeram connosco dessa forma,levando-nos a ter determinada reação. Podendo assim ampliar a consciência de nós próprios.

Fazendo uso de uma das regras de ouro da vida, que é; mais importante do que aquilo que nos acontece, está a forma como reagimos ao que nos acontece.

A forma como reagimos ao que nos acontece, depende apenas de nós, somos nós que atribuímos um significado aos acontecimentos na nossa vida e lhes damos a importância,a atenção que queremos dar.Podemos deixar que esses acontecimentos nos condicionem, ou então aprender com eles e crescer enquanto humanos.







terça-feira, 8 de maio de 2012

Conexão em vez de correção


Os nossos filhos são o mais importante na nossa vida e como pais procuramos fazer sempre o melhor por eles,mas por vezes aquilo que achamos que é o melhor não o é de facto para eles,mas sim é o mais simples para nós. E aqui refiro-me às situações que precisam de correção,os comportamentos que são,aos nossos olhos inadequados. Obviamente cabe aos pais determinar o tipo de educação que pretendem dar aos seus filhos.

Os pais devem estabelecer os limites pelos quais os seus filhos se regem,não havendo aqui uma única forma de se educar os filhos,pois os padrões de educação variam bastante de cultura para cultura e mesmo dentro de uma mesma cultura, varia muito de família para família.Contudo o que deve estar sempre presente é o respeito pela criança e pelo seu direito à auto-expressão.

Os filhos não são propriedade dos pais,são seres humanos de pleno direito que são vulneráveis e dependem dos pais,ou de educadores, que os auxiliem a crescer de uma forma saudável e em segurança. E dentro dessa mesma segurança, eles precisam de limites e esses limites asseguram-lhes que eles não estão sozinhos neste mundo, que tem alguém que cuida deles e os ajuda a lidar com as emoções do crescimento.

E aqui é importante a confiança que se estabelece desde cedo,as crianças confiam nos pais e na sua orientação para se sentirem felizes e plenos do seu existir.Quanto maior for a empatia, a conexão que se estabelece,mais eles confiam naquilo que os pais lhes pedem para fazer.

Contudo,eles irão testar os limites,irão testar até onde podem ir e de que forma os pais estão presentes para os orientar, se a permissividade for regra, eles como que se sentem perdidos e ai as emoções negativas afloram mais,tais como ,ansiedade e o mau humor.A insegurança leva a que esses comportamento se exponenciem, em busca de um porto seguro.

Por outro lado, regras excessivas impedem o desenvolver completo de uma personalidade própria, sendo educados a ser seguidistas em vez de serem eles próprios, em vez de descobrirem qual o seu papel, primeiro no seio da sua família e mais tarde no mundo.

Como em tudo, o bom senso e o equilíbrio devem imperar.

Quando houver necessidade de corrigir comportamentos que são,para nós enquanto pais,inadequados, devemos evitar demonstrar a nossa razão contra a falta de razão deles para se comportarem daquela forma, através da força,seja física ,seja emocional. 

Não estamos numa competição a ver quem é que tem razão e quem é que deve liderar e ser liderado,mas sim o nosso objetivo é que eles adquiram comportamentos responsáveis e saudáveis, e que façam as coisas certas,em todos os momentos da suas vidas e não apenas quando estamos presentes.


E para isso mais que correção eles precisam de conexão,precisam que perceber que os pais os compreendem, que os vêem e aceitam como eles são e que lhes fornecem ferramentas para lidar com com os desafios da vida,mesmo aqueles que parecem mais difíceis e que metem mais medo.

A correção pode resolver no imediato determinados comportamentos,mas não os educam a serem autónomos e responsáveis por eles próprios, a quererem fazer as coisas certas porque são certas,mas sim porque tem medo da reação dos pais,quando descobrirem.Induzindo esse medo comportamentos como a mentira,o esconder, que se podem evitar através da conexão.

Através da conexão podemos fazer-los ver que consideramos aquele tipo de comportamentos errados,mas que entendemos o ponto de vista deles e como os amamos incondicionalmente e assim continuará a ser independentemente do seu comportamento,queremos o melhor para eles,Ainda que por vezes eles não o vejam assim.